Mesmo com a declaração do Governo Federal, anunciando o fim da recessão econômica, o cenário ainda inspira cuidados, principalmente no que diz respeito a proteção de patrimônio. Com a crise, os números do desemprego cresceram consideravelmente, obrigando milhares de brasileiros a procurarem uma alternativa para prover o seu sustento. Diante desta realidade, os microempreendedores apareceram com mais força e coragem para estruturar um negócio próprio em meio a instabilidade financeira
De acordo com o Serasa Experian, os microempreendores individuais são os que puxam a alta de CNPJs no país desde 2010. Sob a perspectiva macroeconômica, eles ainda são vistos como um dos caminhos que podem ajudar o país na retomada do crescimento.
É importante ressaltar que, registrar uma marca é a única forma de protegê-la e garantir alguns direitos legais. Além da inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o registro da nova marca deve ser prioridade na hora de começar um negócio próprio.
A primeira etapa é a verificação se a nova marca está livre para registro, ou seja, se já não é de propriedade de outra empresa. Esta busca inicial bem criteriosa é muito importante, pois evita que o novo negócio sofra alguma ação judicial por uso indevido de marca de terceiros, e se veja obrigado a investir em uma outra marca, por vezes exigindo recursos não disponíveis e comprometendo o negócio.
Da mesma forma, se o registro perante o INPI é feito, o empreendedor pode impedir que terceiros se utilizem de sua marca pegando carona no seu sucesso ou até mesmo que causem algum tipo de prejuízo, como por exemplo, denegrir a marca com ações fraudulentas ou golpes no mercado.
Não é porque o cenário econômico mudou que o microempreendedor pode deixar alguns tópicos de lado na hora de abrir o seu negócio. É necessário entender que o registro de marca é um investimento e não uma despesa ou uma burocracia. Essa ação vai se refletir consideravelmente no fluxo de caixa da empresa e no posicionamento no mercado.
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