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Mais do que esportistas: atletas também viram marca registrada

R9, CR7, R10. Com certeza você já deve ter escutado esta sequência de siglas, principalmente se você gosta de futebol. Elas são marcas registradas vinculadas aos jogadores Ronaldo Nazário, Cristiano Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho, respectivamente. Mas, além destas marcas famosas, muitos outros atletas estão vinculando sua identidade pessoal a produtos e serviços. Boa parte dos principais atletas de todo o mundo utilizam as técnicas do marketing para agregarem valor às suas imagens. 

“O esporte é um mercado que merece atenção, principalmente pela quantidade de dinheiro que movimenta. O seu avanço é importante para que diversos setores da economia se reinventem e busquem inovar na oferta de produtos e serviços voltados para o marketing esportivo”, comenta o especialista em propriedade intelectual e Sócio da Stock Marcas e Patentes, Luiz Fernando Stock.

Este tipo de negócio, no futebol por exemplo, pode ser mais antigo do que pensamos. Leônidas da Silva, um dos melhores jogadores brasileiros, recebeu da torcida o apelido de Diamante Negro e, em 1938, cedeu o apelido à exploração comercial pela empresa Lacta, quando foi lançado o chocolate Diamante Negro. Na época, Leônidas recebeu dois contos de réis, o equivalente a menos de 2 mil reais. Em quase 100 anos, a publicidade aliada ao futebol atualizou e muito os valores envolvidos nas transações. 


Um exemplo atual é o do jogador Neymar, que criou sua marca própria, a NJR. A presença dele como marca é muito relevante na mídia brasileira. O desenvolvimento da NJR é assinado pela agência Loducca, de São Paulo, que também é a responsável pelas ações de marketing e publicidade do jogador. Para além do futebol, o atleta Usain Bolt tem uma linha de roupas, contratos com empresas como a Puma, a Nissan e a Visa, uma bebida com o seu nome, um pacote de emojis para smartphones, entre outros produtos. “Estas marcas têm o desafio de irem além da oferta de um produto, precisam construir um diálogo forte com os consumidores. Por meio do esporte, este relacionamento se torna mais fácil, mas é preciso ter cautela para não perder este vínculo precocemente”, finaliza Stock.

Para que seja possível a exploração de marcas com cobrança de royalties, no entanto, é necessário que o registro seja concedido pelo INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial, e esteja de acordo com o que determina a Lei da Propriedade Industrial.


Imagem: jannoon028 / Freepik

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